“Não podemos reconhecer as bênçãos que nos trouxe Jesus, sem reconhecer ao mesmo tempo quão imensamente Deus honrou e enriqueceu Maria, ao escolhê-la para Mãe de Deus.”
(João Calvino," Comm. Sur l´Harm. Evang.",20)
Zwinglio, principal líder da Reforma Protestante na Suíça:
"Estimo grandemente a Mãe de Deus, a virgem Maria perpetuamente casta e imaculada."
“Firmemente creio, segundo as palavras do Evangelho, que Maria, como virgem pura, nos gerou o Filho de Deus e que, tanto no parto quanto após o parto, permaneceu virgem pura e íntegra.”
(Corpus Reformatorum: Zwingli Opera 2,189).
Não só Zwinglio concordava que Nossa Senhora não teve outros filhos além de Jesus, mas Lutero e Calvino afirmavam o mesmo.
“Cristo era o único filho de Maria. Das entranhas de Maria, nenhuma criança além dEle.”
(Martinho Lutero, "Sermões sobre João" 1-4, 1534-39)
"Houve certas pessoas que quiseram sugerir a partir desta passagem [Mt 1,25] que a Virgem Maria teve outros filhos além do Filho de Deus, e que José se relacionou intimamente com ela depois; mas que estupidez! O escritor do evangelho não teve a intenção de registrar o que aconteceu depois; ele simplesmente quis deixar bem clara a obediência José (...). Ele, portanto, nunca habitou com ela nem compartilhou de sua companhia... Além disso, Nosso Senhor Jesus Cristo é chamado o primogênito. Isso não é porque houve um segundo ou um terceiro filho, mas porque o escritor do Evangelho está destacando sua precedência."
(João Calvino. Sermão sobre Mateus 1,22-25. Ano 1562)
A negação aos dogmas marianos não está na base da Reforma Protestante;
Lutero, Calvino e Zwinglio veneravam Maria;
Lutero, Calvino e Zwinglio aceitavam que Maria é "Mãe de Deus";
os três reformadores negavam veementemente que Maria tenha tido outros filhos além de Jesus.